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e-SUS é tema de webconferência

Projeto Telen eSUSO Projeto Telenfermagem da EEUFMG realizou no dia 25 de abril a webconferência sobre e-SUS com a enfermeira do Programa de Saúde da Família e Referência Técnica da Atenção Básica/ Contagem/MG, Flavia Maria Pimenta.

Ela falou sobre o formulário eletrônico preenchido por profissionais da atenção básica e explicou que e-SUS é uma estratégia do Governo Federal, especificamente da rede nacional de Atenção Básica em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina, contendo em sua composição características do Programa Nacional de Atenção Básica (PNAB) que otimizam o trabalho e o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica(SISAB). “O SISAB, instituído pela Portaria do Ministério da Saúde n 1.412 de 10 de julho de 2013, é um sistema para fins de financiamento e de adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica e é alimentado pelo e-SUS, programa de ponta que veio para automatizar os processos de saúde de forma a otimizá-los”, explicou.

Flávia acrescentou que o e-SUS trouxe macro melhorias na perspectiva do profissional da Atenção Básica, como também no espaço físico da unidade substituindo gavetas, armários e papéis pelo sistema e respeitando os processos de trabalhos que foram unificados no sistema. Em sua composição tem-se a Coleta de Dados Simplificado (CDS) e o Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC).

A enfermeira mostrou as abas preenchidas mais comuns para esclarecer certos caminhos para os profissionais no CDS. A ficha conta com abas de preenchimento para os Agentes Comunitários de Saúde, Profissionais de nível superior, técnicos de enfermagem e profissionais de saúde bucal. Cada qual correspondendo aos registros específicos das suas competências. Sobre o PEC, ela destacou que representa uma melhora para as famílias uma vez que há maior integração dos serviços de saúde. Ela aponta para o fato de como o SISAB otimiza os processos antes do Sistema de Informação Atenção Básica (SIAB) tendo como principal melhora, a individualização dos registros e não mais dados consolidados e gerais além de comunicação com outros serviços.

Flávia apresentou a ficha de cadastro individual do CDS e também a ficha de procedimentos individuais que permite grande especificidade, aliando informação completa a dinamismo no preenchimento desses dados. Ela falou também da ficha de atividades coletivas que permitem que os profissionais lancem atividades realizadas em grupo, especificando os outros envolvidos em tais procedimentos de forma a melhorar a visibilidade das atividades realizadas no âmbito da atenção básica, atividades que abrangem também a equipe do Núcleo de Apoio Saúde da Família(NASF). “Existem ainda fichas de marcadores de produtos de consumo alimentar e a ficha complementar – registro de emergência em saúde pública: síndrome neurológica por zika/microcefalia”.

A enfermeira encerrou frisando que o e-SUS é um avanço para os registros no âmbito da Atenção Básica no nosso país, mas que ainda não responde todas as questões necessárias tanto no âmbito das opções que ele fornece, quanto no macro, ou seja, as características sócio demográficas e estruturais de municípios do interior de MG, por exemplo.