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Outubro Rosa terá “I Seminário de Câncer de Mama"

O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres de todo o mundo. No Brasil, depois do câncer de pele não melanoma, ele responde por cerca de 25% dos casos novos registrados anualmente, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Pesquisa divulgada pelo Inca para o biênio 2016-2017 aponta a ocorrência de 57.960 mil casos novos de câncer de mama no país.

Para conscientizar a população da importância da detecção precoce da doença, enfatizar a importância de a mulher conhecer as suas mamas e ficar atenta às alterações suspeitas, começa, no próximo dia 1º, a campanha Outubro Rosa com ações por todo o mundo. No Hospital das Clínicas da UFMG (HC-UFMG), a discussão sobre o tema será no dia 6 de outubro, quando acontecerá o “I Seminário Câncer de Mama: um debate para o melhor cuidado”. O evento será realizado no Salão Nobre da Faculdade de Medicina da UFMG, das 8h às 12h. Para participar, é necessário realizar inscrição prévia neste link.

Haverá três mesas-redondas sobre o tema. A primeira, às 8h30, irá discutir o câncer de mama como problema de saúde pública, debatendo com representantes da Secretaria Municipal de Saúde, da Secretaria Estadual de Saúde e da Asprecam o controle do câncer no Estado e em Belo Horizonte.

Às 9h, a discussão será acerca do câncer de mama em situações especiais, como em mulheres jovens e idosas, e em famílias de alto risco familiar e genético de câncer. O encerramento será com a mesa-redonda “A equipe de saúde, a paciente e sua família diante do câncer de mama”, a partir das 11h, seguida de apresentação artística de um grupo de pacientes do HC-UFMG.

Segundo o mastologista Gabriel de Almeida Silva Júnior, coordenador do Serviço de Mastologia do HC/UFMG, ao propor uma discussão sobre o tema câncer de mama, o hospital ajuda a conscientizar as mulheres acerca da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e também a desmistificar a doença. “Quanto mais discutimos, mais sabemos lidar e mais encontramos apoio para vencermos o problema”, garante.

O profissional afirma que não há como se prevenir completamente da ocorrência do câncer de mama. Por isso mesmo, é importante que todas as mulheres, independentemente da idade, conheçam o seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. “Observar as mamas é o primeiro passo para a descoberta casual de pequenas alterações. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres”, afirma.

O atendimento no Hospital das Clínicas da UFMG é feito de forma integrada ao Sistema Único de Saúde (SUS). As pacientes chegam encaminhadas pelos mastologistas da Rede SUS ou pelos médicos das Unidades Básicas de Saúde (UBS). As pacientes são atendidas em conjunto pelos médicos residentes e pelos preceptores. Os casos mais difíceis são apresentados em reuniões clínicas e as decisões são compartilhadas por todos os membros da equipe composta por mastologista, patologista, oncologista clínico, radioterapeuta, fisioterapeuta, psicóloga e enfermeira.
(Com Assessoria de Comunicação do Hospital das Clíncias da UFMG)