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Cursos de Enfermagem e Nutrição da EEUFMG estão entre os melhores do Brasil, segundo ranking da Folha de S.Paulo

RUF 2017Os cursos de Enfermagem e Nutrição da EEUFMG mais uma vez se destacam entre os melhores do país, segundo o Ranking Universitário Folha 2017, divulgado nesta segunda-feira, 18 de setembro, pelo jornal Folha de S.Paulo. Enfermagem ficou em primeiro lugar na posição geral. No quesito Avaliação de Mercado e Qualidade de Ensino, se manteve na 3ª e a 1ª colocação, respectivamente. Já o curso de Nutrição, ocupou o quarto lugar na classificação geral, e a 2ª e 4ª posição nos itens Avaliação de Mercado e Qualidade de Ensino, respectivamente. O curso de Gestão de Serviços de Saúde, criado em 2009, não foi avaliado.

O RUF avalia as 40 carreiras com mais ingressantes no país. Os dados que compõem os indicadores de avaliação do RUF são coletados por uma equipe da Folha nas bases do Censo da Educação Superior Inep-MEC (2015), Enade (2013, 2014 e 2015), SciELO (2013 e 2014), Web of Science (2013, 2014 e 2015), Inpi (2006-2015), Capes, CNPq e fundações estaduais de fomento à ciência (2015) e em duas pesquisas nacionais do Datafolha. 

UFMG mantém liderança
Pela quarta vez consecutiva, o ensino da UFMG é classificado como o melhor do país entre as 195 universidades, públicas e privadas, avaliadas no Ranking Universitário Folha (RUF). Na classificação geral, a Instituição também se manteve na quarta colocação, como no ano passado, ficando atrás da UFRJ, da Unicamp e da USP.

“A UFMG se notabiliza por encarar o ensino de graduação como prioridade em sua estruturação institucional. Assim, o fato de ela ser, de maneira recorrente, a primeira colocada nesse item reflete uma política de longo prazo, que vem sendo cumprida há décadas”, avalia o pró-reitor de Graduação, Ricardo Takahashi.

Segundo ele, também não é por acaso que, entre os 40 cursos de graduação avaliados, a UFMG tenha sete na primeira posição e quase todos os outros nas cinco primeiras posições. “Isso não tem nada de casual”, reitera o pró-reitor, lembrando que a qualidade dos cursos da UFMG é bastante uniforme, incluindo os mais recentes, criados no âmbito do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), e os do campus regional de Montes Claros, afastados da sede.

Entre os cursos de graduação analisados, a UFMG tem sete no topo do ranking: Administração, Arquitetura e Urbanismo, Direito, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Propaganda e Marketing.

Takahashi esclarece que a classificação geral do RUF 2017 corresponde à da maioria dos rankings nacionais e internacionais. A UFMG aparece bem posicionada em todos os itens, em especial Mercado (2º lugar), Inovação (3º lugar) e Pesquisa (6º).

Internacionalização

Em relação ao indicador Internacionalização, em que a UFMG aparece em oitavo lugar, universidades menores e mais novas despontam nas melhores posições. “Estamos diante de novos e importantes atores, que vão disputar espaços de destaque nas próximas décadas”, avalia o pró-reitor de Graduação.

Segundo ele, trata-se de instituições criadas mais recentemente, cujo corpo docente é constituído por egressos de grupos de pesquisa produtivos de outras universidades e já inseridos no sistema de produção científica internacional. "Isso também espelha características de universidades de pequeno porte, nas quais é mais fácil apresentar números proporcionalmente grandes".

Em outros indicadores, no entanto, a evolução é mais lenta. "No ensino, por exemplo, esse processo é mais demorado porque está relacionado a resultados internos e a indicadores de mercado. E reconhecimento de mercado é algo que se constrói ao longo de décadas”, argumenta Ricardo Takahashi.

O ranking

O Ranking Universitário Folha (RUF) avalia anualmente as 195 universidades do país com base em dados nacionais e internacionais e em duas pesquisas de opinião do Datafolha em cinco aspectos: pesquisa, ensino, mercado, internacionalização e inovação.

Segundo o jornal, o RUF “fez, neste ano, ampla revisão de seus indicadores”. Uma das alterações foi a inclusão, no indicador Pesquisa, da quantidade de teses produzidas por docente. Quanto ao elenco de cursos avaliados, foi incluída a carreira de Filosofia, no lugar de Ciências Sociais.

A nova edição do levantamento favorece o estabelecimento de comparações entre instituições com características semelhantes por meio de buscas de universidades, nas quais é possível selecionar tamanho e ano de criação da instituição pesquisada.
(Com Centro de Comunicação da UFMG)