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Alunas do curso de Enfermagem apresentam trabalhos no 13º Congresso Mundos de Mulheres realizado em Florianópolis

As alunas do curso de Enfermagem da EEUFMG Letícia Ferreira de Camargos, Mariana Avendanha Victoriano e Marina Garcia Rocha Avelar apresentaram trabalhos sobre Saúde da Mulher, coordenados pelas professoras Mariana Santos Felisbino Mendes e Bruna Figueiredo Manzo e em colaboração com outros professores do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública e alunos de pós-graduação, no 13º Congresso Mundos de Mulheres (MM), realizado entre 30 de julho e 4 de agosto de 2017 em Florianópolis, Santa Catarina, no campus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

leticiaaaO evento reúne, a cada 3 anos, mulheres de todas as partes do mundo, mobilizando setores do feminismo e promovendo debates. Pela primeira vez na América do Sul, a temática do Congresso foi “Transformações, Conexões, Deslocamentos”, com o objetivo de abrir o diálogo promovido para uma perspectiva mundial, construindo um espaço em que se possa ouvir outras vozes, novas propostas e ampliar os horizontes de estudo e de ativismo.

A estudante Letícia Camargos, do 10º período, apresentou o trabalho "A construção da Liga Acadêmica de Cuidados às Crianças, Adolescentes e Mulheres: Contribuições e Desafios". Segundo ela, possibilitou destacar um trabalho idealizado e desenvolvido exclusivamente por acadêmicos - ligantes de diferentes períodos do curso de Enfermagem da UFMG. “Apresentar as ações coletivas da LAICCAM e os seus respectivos resultados, em um congresso amplo e multidisciplinar como este, oportunizou novas sugestões de metodologias e ideias para a continuidade do nosso trabalho na LAICCAM. Como reconhecimento da contribuição de cada ligante, foi muito gratificante poder apresentar a nossa Liga a tantas e diferentes pessoas, em uma Universidade diferenciada e conceituada como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mostrando as nossas diferentes e possíveis formas de aproximação com os cuidados e assuntos, sejam éticos, políticos, sociais ou de sáude, direcionados às mulheres”, enfatizou.

“Simulação Realística Como Disparador de Aprendizagem em Saúde da Mulher: Relato De Experiência” foi tema do trabalho apresentado pela aluna Mariana Avendanha, que concluiu o curso recentemente. Ela descreveu a vivência da simulação no ensino da disciplina Saúde da Mulher, do curso de graduação em Enfermagem, sob a visão discente e docente. “A simulação constitui oportunidade para o desenvolvimento de competências e autonomia do futuro profissional na área clínica, implicando-o no seu processo formativo”, destacou. Mariana pontuou, ainda, que participar de um Congresso Internacional que discute gênero, bem como as questões de aprendizado no que diz respeito a da saúde das mulheres foi uma experiência enriquecedora. “Observamos o quanto precisamos avançar em nossas discussões dentro de sala de aula, e nos espaços da universidade. Ainda vejo que já possuímos muitas das ferramentas necessárias para isso, destaco a nossa liga acadêmica LAICCAM, assim como o uso de ferramentas e instrumentos novos como a simulação realística”.


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A aluna Marina Garcia, do 9º período, abordou “Tendência da prevalência e as iniquidades do excesso de peso em mulheres brasileiras em idade reprodutiva, Vigitel 2008-2015” que teve como objetivo estimar a tendência da prevalência do excesso de peso em mulheres brasileiras em idade reprodutiva, no período de 2008 a 2015. De acordo com Marina, há um aumento da prevalência do excesso de peso em vários países, e vem aumentando tanto em homens, quanto em mulheres nesses lugares, inclusive no Brasil. “Sabemos que o excesso de peso está associado com maior risco de hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares, porém ao observar as mulheres em idade reprodutiva o excesso de peso é considerado um dos fatores de risco que podem afetar a fertilidade e a concepção, visto que está relacionado à desfechos reprodutivos negativos, tais como: piores resultados no tratamento da infertilidade, maior taxa de abortamento e maior risco obstétrico”.


Ela enfatizou, ainda, sobre a importância de participar desse congresso internacional. “Enriqueci meu conhecimento sobre temas em que já possuo algum tipo de entendimento, e outros temas extremamente novos para mim e, com isso, vejo o quanto ainda precisa ser mais estudado essa área dentro das universidades, é um movimento que está só crescendo e cada vez mais forte no nosso país”.