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Webconferência aborda Telenfermagem na Atenção Primária à Saúde

O Projeto Telenfermagem da EEUFMG realizou, no dia 8 de junho, a webconferência “Telenfermagem na APS” para os municípios de Minas Gerais cadastrados pelo Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes. O tema foi abordado pela professora do Departamento de Enfermagem Básica da Escola de Enfermagem da UFMG, Solange Godoy, enfermeira e coordenadora do Projeto Telenfermagem do Núcleo de Telessaúde de MG - UFMG e do Programa de Telessaúde da EEUFMG.

TelenfermagemsolangeA professora ressaltou que a telenfermagem está direcionada para a educação permanente à distância para oferecer aos profissionais que estão na atenção primária um serviço de ponta, orientações, explicações e capacitação em relação a um conteúdo. “Assim, a tecnologia é utilizada como ferramenta para alcançar esse público para que possa desenvolver melhor o seu trabalho e possa ser trabalhada as necessidades educativas do grupo . É trabalhado a investigação/pesquisa, educação permanente, assistência e administração, esses quatro eixos desenvolvem a tecnologia no processo de trabalho. Essa forma de educação aumenta o acesso e contribui muito para a equipe de saúde para o enfrentamento das dificuldades do trabalho”, explicou.

A professora cita, ainda, a Lei N 7.498/86, de 25 de Junho de 1986 que dispõe sobre a regulamentação do exercício da Enfermagem e dá outras providências. Ela enfatiza que o enfermeiro exerce todas as atividades de enfermagem, cabendo-lhe a educação, visando à melhoria de saúde da população, trabalhando com a equipe, aprimorando seus conhecimentos para que os cuidados sejam prestados da melhor forma naquele momento. “A educação a distância ganha um foco, uma vez que amplia a capacidade de ampliar conhecimento, disponibiliza materiais virtuais em ambientes de aprendizagem e não necessita do deslocamento físico do profissional da saúde, democratizando o acesso à educação”.

Ela destacou que a Telessaúde disponibilizou uma rede de informação muito grande entre os municípios que fazem parte do programa nacional de Telessaúde Brasil redes e cada estado tem seu núcleo de Telessaúde.

Foi ressaltada, também, as ações programadas dentro da telenfermagem: discussões temáticas; teleconsultoria offline e on-line; internato Rural; disciplina optativa do Telessaúde/ telenfermagem; disciplina de Telessaúde do curso de pós-graduação da Faculdade de Medicina da UFMG; disciplina de Telessaúde/telegestão do curso de pós-graduação de gestão em Serviços de Saúde da Escola de Enfermagem da UFMG. “Essas ações iniciaram desde o início da participação no projeto nacional e desde que assumimos também o papel de junto à pós-graduação poder aprimorar cada vez mais funcionais nessa área com uso da tecnologia de informação e comunicação para trabalhar a questão da capacitação dos profissionais”.

Para a professora Solange, a Telessaúde se mostra um potente instrumento para reduzir as filas de esperas que se apresentavam e os custos deslocamentos e os riscos desses usuários, além de auxiliar na própria organização da rede de saúde. “Assim, potencializa a resolução dos casos clínicos na esfera da atenção básica atuando como instrumento de retaguarda essencial no apoio à assistência. Portanto a ampliação da oferta de diagnóstico no país possibilitou a realização de exames com emissão de laudo à distância aumentando a resolutividade e aumentando a oferta de vários especialistas”, conclui.

Por fim, a professora Solange apresentou os trabalhos realizados pela Telessaúde como por exemplo, o Boletim Momento Telessaúde, que está disponível no site https://telessaudeufmg.wixsite.com/eeufmg/nosso-projeto