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Projeto de extensão é referência no tratamento de lesões crônicas

O projeto de extensão “Observatório de Estomaterapia: feridas e estomas” vem se tornando referência no tratamento de lesões crônicas e produção de conhecimento, incluindo a área de estomia de eliminação. Desenvolvido desde 1998 no Ambulatório de Dermatologia do HC-UFMG/Ebserh, em parceria com o Departamento de Enfermagem Básica da Escola Enfermagem da UFMG, ele destaca-se na geração de conhecimento por meio do diálogo e da troca de saberes entre sociedade, estudantes e profissionais envolvidos, gerando impacto e transformação social por meio da reabilitação clínica, laboral e social, além do desenvolvimento de pesquisas que buscam mudanças de paradigmas na assistência à saúde.

Por conta da pandemia, os dias de atendimento dos pacientes com lesão foram ampliados, passando de dois dias na semana para cinco dias. “O acompanhamento dos pacientes com estoma visa à reabilitação. O atendimento compreende consultas de enfermagem para avaliação, tratamento e troca do curativo até a cura”, explicou Paula Ribeiro Andrade, coordenadora de enfermagem do Ambulatório de Dermatologia do HC-UFMG/Ebserh e integrante do projeto. O paciente é acompanhado no Setor de Estomaterapia por enfermeiros, professora e estudantes do projeto de extensão, além do médico responsável. Quando necessário, ele é avaliado pelo dermatologista, cirurgião vascular, fisioterapeuta, nutricionista e psicólogo, caracterizando um atendimento interdisciplinar.

Lesao projeto elineAplicação de terapia de compressão - bota de Unna. Foto: Arquivo do projeto

Na área da pesquisa, visando divulgar o conhecimento, foram desenvolvidos vários estudos científicos com o tema. Já no ensino, integradas às atividades assistenciais, são desenvolvidas atividades com a participação de bolsistas de extensão do Curso de Graduação em Enfermagem. “A interface assistência e ensino vem contribuindo de maneira significativa para a construção do conhecimento e reflexão crítica e científica desses atores sobre sua práxis, que levam a mudanças de paradigmas”, afirmou a professora da Escola de Enfermagem e coordenadora do projeto de extensão, Eline Lima Borges.

O projeto também é cenário de aperfeiçoamento para enfermeiros e médicos da rede municipal e estadual de saúde, bem como de outros estados, além de contribuir com o processo de educação permanente dos profissionais do HC/UFMG. Em 2022, pretende-se dar continuidade às atividades assistenciais e pesquisas em desenvolvimento, além de elaboração de novos projetos, que permitirão nortear a práxis do enfermeiro.

(Unidade de Comunicação do Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh )