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UFMG lança campanha para mapear situação vacinal da comunidade e contribuir com a imunização

UFMG CONTRA COVIDA UFMG está lançando uma campanha para incentivar todos os membros da comunidade acadêmica a informar sua situação vacinal no site MonitoraCovidUFMG, que reúne os dados sobre a covid-19 e possibilita o acompanhamento da evolução de casos na Universidade, entre outros indicadores.

O objetivo é ampliar o conhecimento do quadro de imunização da comunidade, sensibilizar para a importância da vacinação e facilitar o acesso à vacina – está sendo negociada, por exemplo, a instalação de postos volantes nos campi, em parceria com as prefeituras dos municípios onde a instituição está sediada.

Mensagens de alerta estão sendo publicadas nos ambientes digitais da instituição frequentados por estudantes e servidores docentes e técnico-administrativos – funcionários terceirizados também podem acessar o MonitoraCovidUFMG – e nas mídias da Universidade. A primeira fase da campanha, aberta nesta quinta-feira, 27, prossegue até a próxima terça-feira, 1º fevereiro, quando a UFMG espera reunir um volume expressivo de dados para dar início ao mapeamento.

A iniciativa se desdobrará em ações periódicas que serão lançadas em momentos de maior tráfego nos ambientes digitais, como os períodos de matrícula – o dos estudantes de pós-graduação, por exemplo, começa no próprio dia 1º – e quando forem avaliar seus professores, entre outros procedimentos mediados pelo Departamento de Registro e Controle Acadêmico (DRCA) e pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI). A tela de login do MinhaUFMG já exibe uma mensagem (Acesse o MonitoraCovidUFMG para atualizar sua situação vacinal: precisamos saber como estamos para planejar o que devemos fazer), e esse será o caso também do Moodle. Nenhum procedimento solicitado aos estudantes será condicionado ao preenchimento dos campos sobre vacinação do MonitoraCovidUFMG.

Abordagem ética
“Os objetivos dessa campanha são o diagnóstico do quadro de imunização de nossa comunidade e a sensibilização para a importância de que todos estejam integrados no esforço de proteção individual e coletiva no enfrentamento da pandemia”, afirma a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. “A abordagem da UFMG é, sobretudo, educativa e ética, como cabe a uma instituição pública de educação superior. Não queremos deixar ninguém para trás, como dizem os nossos estudantes. Vamos manter o esforço de mapeamento da situação vacinal para que possamos traçar as estratégias mais efetivas de ação, sem virar as costas para quem, por algum motivo, dificuldade ou hesitação, ainda não completou seu esquema vacinal. Queremos a comunidade e a sociedade protegidas”, ressalta a reitora.

A coordenadora do Comitê Permanente de Enfrentamento do Novo Coronavírus da UFMG, professora Cristina Alvim, observa que algumas pessoas têm dúvidas sobre a segurança e efetividade das vacinas, outras temem efeitos colaterais, e há até quem não acredite nelas. “Vamos continuar promovendo ações educativas para esclarecer todas essas questões e também convidar as pessoas que tiveram dificuldade de acesso para se vacinar nos campi”, afirma a professora da Faculdade de Medicina.

Cristina Alvim lembra que, até o fim de março – quando terão início as aulas do primeiro período letivo de 2022 –, é importante que os estudantes e servidores técnico-administrativos e docentes já tenham recebido a terceira dose. No caso dos servidores, o imunizante está disponível desde a primeira semana de janeiro.

Com a previsão do retorno presencial, Cristina Alvim reforça a necessidade de manter todos os cuidados contra a infecção pelo novo coronavírus, incluindo a própria vacinação. “O quadro epidemiológico atual é preocupante, por causa da grande capacidade de transmissão da variante ômicron e do relaxamento das medidas de proteção, como usar máscaras e evitar aglomerações”, ela diz.

“Embora a nova variante tenha, em geral, consequências menos graves, devido à ampla cobertura vacinal e a aspectos biológicos que ainda estão sendo investigados, não se pode subestimar os riscos, inclusive porque o aumento excessivo do número de casos afasta profissionais de saúde do trabalho e sobrecarrega os serviços de atendimento”, pondera a coordenadora do comitê.
(Centro de Comunicação da UFMG)