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Unidades se reúnem para debater a extensão no campus Saúde

Discutir as ações de extensão desenvolvidas no campus saúde, debatendo desafios específicos da saúde a partir das Diretrizes Nacionais de Extensão. Essa foi a tônica do 1º Seminário de Extensão do campus Saúde que aconteceu na quarta-feira, 24, no Hospital das Clínicas (HC) da UFMG.O objetivo foi abordar as principais características da extensão no campus Saúde, tais como as atividades desenvolvidas, desafios, especificidades e avanços, além de apresentações de experiências exitosas de cada uma das unidades.

Participaram da mesa de abertura a coordenadora do Cenex Medicina, Eleonora Druve; o vice-diretor da Faculdade de Medicina, Humberto José Alves; a pró-reitora de Extensão da UFMG, Benigna Maria de Oliveira; a diretora da Escola de Enfermagem, Eliane Palhares; a superintendente do HC, Luciana Viana; e o gerente de ensino e pesquisa do HC, Alexandre Ferreira. Também estiveram presentes o diretor da Faculdade de Medicina, Tarcizo Nunes, a vice-diretora da Escola de Enfermagem Sônia Maria Soares e a coordenadora do Cenex da Escola de Enfermagem, Rita de Cássia Marques.

DSC 0862Mesa de honra do 1º Seminário de extensão do Campus Saúde

A pró-reitora de Extensão, Benigna Maria de Oliveira, apresentou o panorama da extensão nas três unidades e abordou a Política Nacional de Extensão. Destacou a importância da interdisciplinaridade e da interação entre os cursos e as unidades acadêmicas nas atividades desenvolvidas. Refletiu sobre a aproximação de conhecimento a ser feita entre a Universidade e as comunidades com quem trabalha, e como as ações são um instrumento de mudança social. Por fim, apontou um dos maiores desafios do campo da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS), e como ele deve se tornar cada vez mais equitativo e não excludente.

DSC 0892Pró-reitora de extensão da UFMG, Benigna Maria de Oliveira

Já o professor Flávio Mattos expôs as diretrizes e realidades na área da saúde. Apresentou um resumo histórico da extensão e refletiu sobre seu desenvolvimento no campo universitário. Ressaltou como a extensão deve ser uma “via de mão dupla”, ou seja, a importância das trocas de conhecimentos, um dos principais desafios na área da Saúde. Buscou apontar outros desafios para o campo como incorporação do conhecimento, visão integrada e o relacionamento das ações com o cotidiano da sociedade.

Cada uma das três unidades trouxe uma experiência exitosa das ações de extensão. O HC mostrou o Programa de Humanização Hospitalar, que reúne todos os projetos relacionados com o movimento de humanizar a assistência no Hospital. A Faculdade de Medicina expôs o Programa de Assistência Ambulatorial às Crianças e Adolescentes Diabéticos do HC (PAACAD), ação que conta com uma equipe multidisciplinar assistindo crianças portadoras de Diabete Tipo 1. A Escola de Enfermagem apresentou o projeto Triagem Nutricional no Contexto Hospitalar que tem por objetivo fortalecer a triagem e o acompanhamento de pacientes no Hospital Risoleta Tolentino Neves.

Segundo a professora da EEUFMG Mônica Canhestro, coordenadora do Centro de Extensão do Hospital das Clínicas, a expectativa é de se realizar outras edições do seminário, com mostras de trabalhos e apresentações, ampliando a questão. Além disso, tem a esperança de ampliar significativamente a discussão sobre a extensão para toda a área do conhecimento da saúde, abrangendo outros cursos e unidades.

O Campus Saúde é responsável por significativa parcela das ações de extensão da Universidade. De acordo com dados do Sistema de Informação da Extensão (Siex), desde o início deste ano até o momento são 568 ações, sendo 337 da Faculdade de Medicina, 180 da Escola de Enfermagem e 51 do HC.
(Com Assessoria de Comunicação da Proex)