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Webconferência do projeto Telegestão aborda rede de atenção à saúde

WhatsApp Image 2021 06 22 at 08.25.41 1No dia 16 de junho, foi realizada a primeira webconferência do Projeto Telegestão/NuTel MG/UFMG com o tema “Rede de atenção à saúde”. Coordenada pelas professoras Solange Godoy e Kátia Campos, foi oferecida para os municípios de MG cadastrados pelo Programa Nacional de Telessaúde Brasil Redes.

A professora Kátia discorreu sobre as diferentes formas de organização dos sistemas de saúde, o histórico das redes de atenção, o conceito e diferença entre integração vertical e horizontal, a importância da integração de diferentes cuidados e de todos os níveis de atenção. Além disso, ressaltou a importância de reforma dos processos para que as redes de atenção possam satisfazer as atuais demandas da população.

Ela explicou que há três formas de organização do sistema de saúde. Saúde privada, que oferece serviços pagos pelo usuário do serviço, seja na forma particular ou pela saúde suplementar; seguro social, voltado à proteção social e pública, que de acesso universal faz parte do tripé da proteção social.
“No Brasil, temos o SUS e seus princípios, dentre eles a busca Integralidade da assistência (conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, conforme cada caso, em todos os níveis de complexidade do sistema”. Para a organização do SUS e o cumprimento de seus princípios, a organização do sistema deve ser em rede, de forma integrada, regionalizada e hierarquizada”, ressaltou Kátia.

A professora explicou, ainda, que a Integração Vertical consiste na articulação de diversas organizações ou unidades de produção/atenção à saúde de natureza diferenciada, mas, complementar agregando resolutividade e qualidade. Já a Integração Horizontal consiste na articulação ou fusão de unidades e serviços de saúde de mesma natureza ou especialidade como por exemplo, entre unidades de atenção secundária ou entre unidades de atenção terciária. “Dentro desse conceito, estão os conceitos de economia de escala, voltada a otimizar a escala de atividades, ampliar a cobertura e a eficiência econômica na provisão de ações e serviços de saúde através de ganhos de escala (redução dos custos médios totais em relação ao volume produzido). E a economia de escopo relacionada com o aumento do rol de ações da unidade, conferindo-lhe resolutividade e qualidade”.

Sobre a integração de diferentes cuidados e de todos os níveis de atenção, Kátia Campos pontuou que é importante para a garantia da integralidade da atenção ao usuário, ou seja, até que resolva o seu problema e volte para a Unidade Básica de Saúde para a continuidade da atenção na promoção e prevenção a saúde.