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Vacinação contra a covid-19 para professores e técnicos da UFMG começa nesta sexta

Nesta sexta, 4, e sábado, 5 de junho, servidores docentes e técnico-administrativos em educação da UFMG com 18 anos ou mais (completos até 30 de junho), incluindo terceirizados, poderão tomar a primeira dose da vacina contra a covid-19. A escala, definida pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), contempla mais uma etapa do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (Pnov), que nesta semana incluiu, além dos trabalhadores de ensino superior, profissionais que atuam no ensino básico (níveis fundamental e médio, Educação de Jovens e Adultos, educação especial e profissionalizante).

Os servidores poderão se dirigir a qualquer uma das dezenas de unidades de saúde (das 7h30 às 16h) ou a um dos seis pontos de drive thru (das 8h às 16h) espalhados pelas nove regionais de Belo Horizonte. A lista está disponível no site da Prefeitura.

Embora o campus Pampulha abrigue um dos postos de vacinação, inclusive com ponto de coleta de doações de roupas e alimentos para a campanha UFMG contra a covid-19, a fome e o frio, os servidores da Universidade não precisam necessariamente se dirigir ao local. A vice-diretora do Departamento de Atenção à Saúde do Trabalhador (Dast), Catarina Mota Coelho, esclarece que, por ser estruturado em sistema de drive thru, a unidade é exclusiva para atendimento às pessoas que se deslocam por veículo e devem permanecer em fila na via. “Pedestres não serão vacinados no campus e deverão procurar centros de saúde. Dois deles estão muito próximos ao campus Pampulha: Dom Orione [Avenida Otacílio Negrão de Lima, 2.220, bairro São Luiz] e São Francisco [Rua Viana do Castelo, 645, bairro São Francisco]”, sugere Catarina. Ela acrescenta que o posto, embora instalado na UFMG, é gerido pela Prefeitura. “A Universidade cede espaço e oferece apoio, mas ele atende a toda população, ou seja, não é exclusivo de nossos servidores”, reforça Catarina Mota.

Apesar de a PBH ter estabelecido a sexta, 4, e o sábado, 5, para a vacinação dos trabalhadores da educação superior, essas datas marcam apenas o início da imunização da categoria. A exemplo do que ocorre com todos os novos grupos e faixas etárias incluídas no cronograma de imunização, os profissionais da educação que não puderem comparecer nesses dois dias poderão se vacinar posteriormente.

Requisitos e documentação
Para ser vacinado, o profissional precisa atender aos seguintes critérios: ser trabalhador da educação superior em Belo Horizonte, não ter sido vacinado contra a covid-19, não ter tomado qualquer outra vacina nos últimos 14 dias e não ter contraído a doença com sintomas iniciados nos últimos 30 dias.

O trabalhador também deve apresentar documento de identificação com foto e outro que comprove seu vínculo com a UFMG, como contracheque emitido nos últimos três meses. No caso de servidores terceirizados que exercem atividades na UFMG por meio de contratos com empresas terceirizadas de mão de obra, a Pró-Reitoria de Administração (PRA) está providenciando a declaração de vinculação ativa como trabalhador de educação na UFMG.

Todas as condições para a vacinação estão detalhadas no site da PBH.

Situações específicas
Em ofício encaminhado nesta quinta-feira, dia 3, aos diretores de unidades da UFMG, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida informa que a Universidade está acompanhando de perto a campanha de vacinação em Belo Horizonte para apoiar a Secretaria Municipal de Saúde em ações demandadas pelo órgão e manter informado o público da Universidade.

“A UFMG tem informado à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) os dados solicitados pela SMS/BH e enviou, na forma que estabelece o Pnov, a relação dos cargos e funções/ocupações existentes na estrutura da UFMG e a relação de servidores da ativa (ensino básico, médio, técnico e superior) de acordo com os dados constantes nos sistemas da UFMG: servidores docentes, servidores técnico-administrativos em educação, professores visitantes, professores substitutos e os servidores contratados que exercem atividades na UFMG por meio de contratos com empresas terceirizadas de mão de obra”, informa a reitora.

No ofício, a reitora trata de casos específicos, como estagiários, pesquisadores, bolsistas, residentes de pós-doutorado, docentes visitantes e substitutos, terceirizados com contratos mantidos pela UFMG e profissionais com contratos geridos pelas fundações de apoio. Leia a seguir um resumo da situação de cada grupo em relação à etapa de imunização que começa nesta sexta:

Professores visitantes e substitutos: foram incluídos no cadastro conforme instrução da Prefeitura de Belo Horizonte.

Profissionais voluntários: a UFMG solicitará à PBH a inclusão no cadastro de profissionais que mantêm vínculo com a Instituição por meio de termo de adesão como voluntário, em vigência e formalmente registrado no Departamento de Administração de Pessoal. Esse grupo poderá ser vacinado mediante a apresentação do termo de adesão firmado com a Instituição.

Estagiários, pesquisadores, estudantes e bolsistas: esse contingente não está incluído nesta etapa da campanha, uma vez que não há definição expressa no Pnov ou em documento complementar emitido pelo Ministério da Saúde. Esses profissionais serão imunizados posteriormente.

Pesquisadores em estágio pós-doutoral: também serão imunizados em outra etapa, já que estão vinculados à UFMG como estudantes.

Servidores cedidos e em licença: não foram incluídos no cadastro por não estarem em situação ativa na UFMG.

Trabalhadores vinculados às fundações de apoio: a PBH informou à Reitoria que esse grupo também será incluído em outro momento, uma vez que não é formado por profissionais diretamente vinculados à UFMG.

Trabalhadores contratados por fundações de apoio que exerçam atividades de suporte administrativo na UFMG por meio de projetos específicos: os diretores deverão enviar a relação desses trabalhadores para a Chefia de Gabinete (chefia@gabinete.ufmg.br). A Reitoria tomará as providências cabíveis para realizar seu cadastro na PBH e emitirá, quando autorizada, a declaração de vínculo com a Instituição.

Sandra Goulart informa que continuará a fazer gestões junto à PBH e a envidar esforços para a inclusão desses grupos no plano de vacinação da cidade. Ela também recomenda que não sejam emitidas declarações de comprovação de vínculo para efeitos da imunização de servidores, trabalhadores terceirizados e de fundações de apoio. "A emissão de declarações tem causado muitos transtornos para a instituição e implica responsabilização direta da UFMG, de seus dirigentes e de quem as emitiu, caso algum equívoco ocorra", alerta a dirigente.

Na conclusão do ofício, Sandra Goulart reitera o compromisso da UFMG de continuar “agindo de forma articulada e contundente para que seja possível, muito brevemente, ampliar a cobertura vacinal não apenas a toda comunidade universitária e a todos que circulam pelos nossos campi, mas também a toda sociedade, tendo vista que ainda são muitos os grupos excluídos".
( Com Centro de Comunicação da UFMG)