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Morre Marcos Barbosa, servidor da Seção de Infraestrutura

MARCOS BARBOSA O servidor técnico-administrativo chefe da Seção de Infraestrutura da Escola de Enfermagem da UFMG, Marcos Barbosa, morreu nesta terça-feira, dia 6, aos 72 anos, em Belo Horizonte, em decorrência de uma pneumonia.Seu corpo será velado nesta quarta-feira, dia 7, das 10h às 14h, na Funerária e Cerimonial Raja (Rua Bernardino Theodoro da Silva, 86, bairro Estoril). Familiares e amigos estão sendo orientados a usar máscara e álcool em gel e a respeitar as regras de distanciamento social.

Ingressou na Escola de Enfermagem da UFMG em junho de 1979 no serviço de reprografia e depois trabalhou na Seção de Serviços Gerais. Ele sempre gostou das atividades de manutenção e limpeza dos espaços físicos. Depois de alguns anos sempre subordinados à chefia do Serviços Gerais, passou a exercer o cargo de chefe da Seção.

As diretoras da Escola, professoras Sônia Soares e Simone Cardoso decretaram luto oficial de três dias e, em nota de pesar, ressaltaram: “perdemos hoje um amigo, uma pessoa que conhecia cada cantinho e história da nossa Escola, grande e singular referência para todos nós. É difícil encontrar palavras que possam definir a grandiosidade da sua pessoa, seu sorriso, generosidade e o seu jeito acolhedor que cativava a todos. Cuidava não apenas da Escola, mas de todas e todos nós. Ele ficará para sempre nos nossos corações. Cabe-nos agora a lembrança e o compromisso de honrar o seu legado valioso”.

O servidor aposentado Edinaldo Santana, que conviveu com ele mais de 36 anos, ressalta que o considerava como irmão e parceiro. “Ele sempre me pedia para olhar a Escola como um todo e deixar as pequenas coisas que ninguém enxerga por conta dele. Era muito comum ver ele passando a mão nos móveis de salas, janelas e peitoris dos corredores para ver se não tinha sujeiras. Tanto que a Escola é considerada por todos que a visitam, como umas das unidades da UFMG mais bem cuidada da UFMG. Recentemente contei para ele que estava prestes a me aposentar. Senti que ele ficou triste e disse que estava chegando a hora dele pensar também, mas que a Escola, depois da família, por enquanto era uma das coisas boas que ele tinha, juntamente com suas pescarias”, relatou.

Para Raíssa Guimarães Fonseca Camargos, estudante do 9° período da graduação em Enfermagem, ele não era um funcionário da Escola de Enfermagem, era parte dela. Não só pela quantidade de anos dedicados ao mesmo local de trabalho, fato que o colocava na posição de testemunha da história, mas pela forma como ele estava naquele lugar. “Sua salinha no térreo, tinha personalidade. E a atenção que ele despendia a quem o procurasse por lá ou pelos andares da escola, era como a de quem recebe alguém em sua própria casa. O cuidado, essência do fazer que ali se ensina, era também a sua filosofia de trabalho. E talvez por isso ele cuidasse e protegesse com tanto afinco o espaço, os recursos materiais e os alunos da Escola”, lembrou.

O porteiro Fabrício Buzelin de Araújo enfatizou que o Sr. Marcos, como era carinhosamente conhecido, foi um profissional sério e um exemplo em sua área de atuação. "Uma pessoa excepcional, alguém que aprendi a admirar e seguir conselhos e conduta”.

“Cuidava da escola como se fosse a sua casa. Cuidava de todos nós como se fôssemos a sua família”. Assim ele será lembrando pela professora e historiadora Rita de Cássia Marque e por muitos da comunidade acadêmica da Escola de Enfermagem da UFMG.