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UFMG é parceira em pesquisa que busca identificar os principais padrões de alimentação dos brasileiros

Com a parceria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi lançado, no último domingo (26), a plataforma digital NutriNet Brasil, que acompanhará por dez anos as características da alimentação e do estado de saúde de 200 mil pessoas residentes nas diferentes regiões do Brasil. O objetivo do estudo, coordenado coordenado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP), é identificar os principais padrões de alimentação praticados no país e analisar a relação desses padrões com o risco de doenças crônicas, como obesidade, diabetes, hipertensão, colesterol elevado, doenças cardiovasculares e vários tipos de câncer.

NUTRIBRASILA alimentação exerce enorme influência sobre a saúde das pessoas, em particular sobre o risco de doenças crônicas. Entretanto, mais do que o consumo de um ou outro alimento de forma isolada, é o padrão de alimentação das pessoas, considerando quantidades e proporções dos diferentes grupos de alimentos, que vai definir o risco de doenças. Estudos semelhantes, realizados em países europeus, por exemplo, identificaram que a “dieta mediterrânea” protege contra várias doenças crônicas, enquanto nos Estados Unidos a chamada “dieta ocidental” ou “dieta fast-food” aumenta esse risco.

Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, a pesquisa será realizada pela Internet para que o acesso seja o mais democrático possível. Para participar do estudo, basta ter pelo menos 18 anos de idade, residir no Brasil e fazer um rápido cadastro na plataforma digital da campanha. Ao utilizar pela primeira vez a plataforma, será necessário realizar um cadastro e responder breves questões sobre a alimentação e seu estado de saúde. No intervalo de duas semanas, a pessoa receberá mensagens via e-mail e/ou SMS para preencher mais dois questionários simples e rápidos sobre a alimentação. Ao longo do acompanhamento, novas notificações virão para responder outras perguntas sobre a alimentação, condições de saúde e demais fatores que podem influenciar o risco de doenças crônicas.

O professor Rafael Moreira Claro, do Departamento de Nutrição da Escola de Enfermagem da UFMG está envolvido no estudo NutriNet, que inclui pesquisadores de várias unidades da USP (Saúde Pública, Medicina, InCor), de outras universidades (UFBA, UFPel, UFRGS, UNIFESP) e de outros centros acadêmicos do país (Fiocruz Rio de Janeiro e Bahia; Instituto Nacional do Câncer – Inca).
(Com Comunicação do Estudo NutriNet Brasil)