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Trabalho realizado por pesquisadores da Escola é premiado em conferência internacional promovida pela UNESCO

Marcus Tavaes2O trabalho “Reconhecendo atores do território: representações sociais de escolares sobre o uso de substâncias” desenvolvido pelo doutorando do Programa de Pós-graduação em Enfermagem Marcus Tavares, em parceria com as professoras Amanda Márcia dos Santos Reinaldo, Maria Odete Pereira, com a aluna de doutorado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Belisa Vieira da Silveira e com o aluno de graduação em enfermagem da Faculdade Pitágoras BH, Sulevan Ferreira, foi premiado na 2ª Conferência Internacional das Humanidades: sustentabilidade, bem-estar e direitos humanos, realizada no campus Pampulha da UFMG, no período de 9 a 11 de dezembro. O evento foi realizado pelo Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas (CIPSH), da UNESCO e da Associação de Universidades Grupo Montevideo (AUGM).

Segundo Marcus, é uma pesquisa realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Belo Horizonte em escolas públicas das nove regionais do município com o objetivo de conhecer as representações sociais de crianças e adolescentes escolares sobre substâncias psicoativas para, posteriormente, elaborar um projeto de intervenção baseado nas demandas apresentadas.

O doutorando ressaltou, ainda, que a escola é um lugar frequentemente utilizado para intervenções envolvendo essa temática, no entanto, muitas vezes com um enfoque judicial, em detrimento das questões de saúde. “A nossa proposta é desenvolver um trabalho permanente que sensibilize e conscientize crianças, adolescentes e educadores que o uso de substâncias psicoativas é um problema intersetorial com sérias repercussões na saúde, e nada melhor do que a escola para iniciar esse tipo de abordagem, pois ali temos pessoas em formação, além de formadores de opinião, como professores e outros educadores”. O pesquisador acredita que o desenvolvimento de um projeto de intervenção baseado no prévio conhecimento da população que deseja abordar torna-se um facilitador no reconhecimento de potenciais fragilidades e vulnerabilidades, dessa forma, possibilita ao grupo de trabalho abordagens direcionadas e potencialmente efetivas.