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Professores e alunos da Escola participam de Semana da Educação da Prefeitura de BH

Professores e estudantes dos cursos de Enfermagem e Gestão de Serviços de Saúde participaram da Semana da Educação 2019 – BH Educa promovida pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Educação, entre os dias 16 e 23 de setembro. A proposta buscou movimentar a Cidade, ocupando tempos e espaços, numa perspectiva de qualidade social, abraçando cada sujeito, de forma integral, articulando todas as dimensões da vida. Dessa forma,nessa Semana, os profissionais procuraram dialogar com a população presente, crianças, adolescentes, adultos, por meio das temáticas direcionadas para a educação, cidadania, saúde, tecnologia e cultura.

evento Projeto TelenfermagemA professora aposentada da Escola de Enfermagem da UFMG (EEUFMG), Paula Cambraia de Mendonça Vianna, que atualmente atua na Secretaria Municipal de Educação/ PBH, assumiu a coordenação do evento, buscando parcerias entre a Universidade e a PBH com as políticas públicas em educação e saúde por meio da articulação, apoio e desenvolvimento de atividades de extensão junto à população.

No Parque Municipal Américo Renné Giannetti foram instaladas oito tendas temáticas onde a Universidade procurou interagir com os estudantes da Rede Municipal de Educação, com o intuito de informar e promover a saúde das crianças e jovens das escolas e comunidade.

O Projeto Telenfermagem/EEUFMG apresentou no dia 21 de setembro uma discussão sobre a saúde com o público presente de uma forma lúdica, criando Rodas de conversa e aplicação de jogos interativos com a população sobre Saúde do Homem, Saúde da Mulher, Álcool e outras Drogas e Saúde Mental.

A professora Solange Godoy, coordenadora do Projeto, destaca que a “discussão sobre saúde” vêm de encontro ao Programa Saúde na Escola (PSE), que é uma política intersetorial da Saúde e da Educação e que foi instituído na PBH em 2007. “Nele, as políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para promover saúde e educação integral dos estudantes da rede pública de ensino”, explicou.

A atividade contou com a participação dos professores Solange Godoy, Eliane Palhares, Janaina Soares, Teresa Kurimoto e Torcata Amorim; do enfermeiro Djalma Vieira, e de acadêmicos do curso de graduação de Enfermagem da Escola: Amanda Lima, Ana Clara Freitas, Clarice Oliveira, Danielle Vimeiro, Janile Harnich, Luana Guimarães, Maria Luiza Souza e Mhayara Santos.

O enfermeiro Djalma apresentou um jogo interativo sobre as questões da Saúde do Homem, acesso e acolhimento da população masculina, trazendo o homem para a atenção básica onde é feito a prevenção e a promoção do cuidado, que foi regulamentada na Portaria de Consolidação nº 2 de 28/09/2017.
Projeto Telenfermagem Semana de Educação

A professora Torcata discutiu a Saúde da mulher, considerando que a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da mulher afirma que elas constituem a maioria da população brasileira, cerca de 50,77%, e que são as principais usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Frequentam os serviços de saúde para o seu próprio atendimento, mas, sobretudo, acompanhando seus filhos e outros familiares, pessoas idosas, deficientes, vizinhos e amigos.

A professora Janaina Soares trabalhou as questões que tocam a questão do álcool e outras drogas, com um jogo de mesa, que apresentava perguntas que vão de encontro ao cotidiano do jovem adolescente. “Esta temática torna-se relevante pois faz parte da adolescência a busca por novas experiências e sensações. Entra também a curiosidade pelo uso das drogas, tanto as lícitas, quanto as ilegais. Sendo assim torna se relevante informar os adolescentes quanto aos riscos relacionados ao consumo de álcool e outras drogas”, afirmou a professora Solange Godoy.

A professora Teresa Kurimoto abordou que a questão do adoecimento mental está relacionado aos problemas intrínsecos mentais ou pelo abuso de substancias causam necessidade de acolhimento e estratégias específicas que deem conta da complexidade de demandas desses usuários, pois muitas vezes, envolvem outras questões como tentativa de suicídio, automutilação e violência. Com o público presente alertou que uma das estratégias principais e mais efetivas para os usuários de álcool e drogas é a redução de danos. Segundo ela, com esta estratégia consegue-se abordar os direitos dos usuários como autores da própria vida, trabalhando a sensibilização e a inclusão do mesmo para com o problema, criando um vínculo terapêutico, que possibilita uma provável cessação do vício.

Solange acrescentou, ainda, que a participação do Projeto Telenfermagem Semana da Educação foi muito interessante e importante, considerando o interesse do grupo presente em relação as temáticas emergentes, apresentadas pelo grupo de professores e acadêmicos da EEUFMG. “Reconhecemos que as informações tratadas na Semana contribuíram para as pessoas refletirem sobre o que significa ter uma vida saudável. Trabalhamos com a promoção da saúde e a prevenção de doenças e agravos que estão previstas como ações no âmbito da saúde sexual e reprodutiva, prevenção ao uso de drogas, saúde mental, saúde ambiental e desenvolvimento sustentável”.

Educando para a Segurança no Trânsito
O projeto “Educando para a Segurança no Trânsito”, coordenado pela professora Karla Rona da Silva foi nos dias 17 e 21 de setembro. Contou com a participação dos alunos Fernanda Gonçalves de Souza, Natalia Ribeiro Ramos, Isadora Oliveira Gondim, Isabelle Raymundo Marchito, Elizabeth Morbeck e Maria Aparecida.

Educando para a Segurança no TrânsitoDe acordo com a professora, através de jogos educativos, desenhos, panfletos e cartazes buscaram conscientizar crianças, adolescentes e adultos sobre ações e atitudes que contribuem para a prevenção de acidentes de trânsito. Esclarecemos dúvidas sobre as leis de transito e enfatizamos sobre as condutas de todo cidadão para a segurança no trânsito.

“Os acidentes de trânsito constituem na atualidade brasileira como uma das causas externas com impactos diretos para a saúde pública e o sistema previdenciário do país. Esta realidade se justifica em decorrência da gravidade dos agravos, da sequela permanente e por impossibilitar por um período ou permanentemente a força de trabalho, o que diminuiu a arrecadação do país e aumenta os custos com ressarcimentos previdenciários. Esta realidade precisa ser mudada e a educação da população para práticas seguras no trânsito surge como proposta educativa capaz de intervir em mudanças no comportamento de pedestres, condutores e/ou passageiros. Neste sentido, esta ação tem como foco a prevenção de agravos em trânsito por intermédio da educação popular”, explicou Karla.