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Respeito, acolhimento e novas experiências são destaques em recepção de calouros

calouros19Os novos alunos dos cursos de Enfermagem, Nutrição e Gestão de Serviços de Saúde participaram, nos dias 26 e 27 de fevereiro, da recepção de calouros na Escola de Enfermagem da UFMG. A programação das boas-vindas contou com a apresentação da estrutura da Escola de Enfermagem e explicação do funcionamento dos colegiados e biblioteca, além de introduzir os novos estudantes ao ambiente universitário.

A diretora e a vice-diretora da EEUFMG, professoras Sônia Maria Soares e Simone Cardoso Lisboa Pereira, deram as boas-vindas, parabenizando os novos estudantes. "Nós temos um ensino de excelência, mas isso não é tudo. Nesse primeiro momento é um universo que se abre e se vocês estiverem dispostos, muitas coisas vão chegar", disse Sônia. Ela chamou atenção para as responsabilidades dos novos estudantes enquanto alunos de uma universidade pública e gratuita e afirmou que no contexto atual é preciso ter compromisso com a sociedade.

A diretora enfatizou, ainda, sobre a pluralidade da comunidade acadêmica e a necessidade do respeito. "A universidade hoje é muito plural, temos pessoas de diferentes crenças religiosas, classes sociais, orientações sexuais etc; e muitos movimentos, fundamentais para defender nossos valores enquanto instituição. Gostaria de dizer, de um modo geral, que repudiamos qualquer forma de desigualdade e discriminação", defende Sônia.

Integrantes do Diretório Acadêmico Marina Andrade Resende (DAMAR), do curso de Enfermagem, e do Diretório Acadêmico de Gestão de Serviços de Saúde (DAGESS), apresentaram suas funções e auxiliaram os calouros respondendo dúvidas e apresentando o prédio da Escola em um tour. Representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE), entidade máxima na representação estudantil da Universidade, gestão “Sem medo de mudar a UFMG”, também estiveram presentes, apresentando o movimento estudantil e o que faz um DCE.

APRESENTAÇÃO DAMAR E DCE
As coordenadoras dos Colegiados de Graduação, professoras Maria Odete Pereira (Enfermagem), Marlene Azevedo Magalhães Monteiro (Nutrição), Sônia Maria Nunes Viana (Gestão de Serviços de Saúde) também deram suas boas-vindas, apresentaram os cursos e orientaram os alunos.

A professora Lívia de Souza Pancrácio de Errico, coordenadora do Colegiado Especial de Vagas Suplementares para Estudantes Indígenas da UFMG, destacou a importância da oportunidade oferecida para os indígenas por meio do Programa, com garantia de permanência. Ela ressaltou também a importância dos alunos acolherem os estudantes indígenas.

GIZ UFMGNo segundo dia de recepção, a diretora Diretora de Inovação e Metodologias de Ensino do GIZ, professora da Faculdade de Educação, Maria José Batista Pinto Flores, e os técnicos-administrativos, Paulo Mariano e Patrícia Carla, também do GIZ e responsáveis pelo Percurso Discente Universitário, estiveram presentes com o momento “Passei na universidade pública, e agora?”. Eles apresentaram suas trajetórias e experiências na universidade e propuseram que os calouros fizessem o mesmo através de uma dinâmica em que separaram os novos alunos em grupos para discutir perguntas como “quem eu sou?” e “quais são meus objetivos na universidade?”. “Buscamos com esse momento, principalmente, incentivar os alunos a usufruir de experiências além das centradas nas disciplinas dos cursos”, afirmou Maria José.

A Assistente Social da Fundação Mendes Pimentel (FUMP), Alexandra Almeida, apresentou os Programas de Assistência Estudantil da UFMG.

A programação contou, ainda, com relatos de experiência dos alunos veteranos, apresentação da Comissão de Apoio Estudantil, da Associação Atlética Acadêmica da Saúde, Ligas, Empresa Júnior Sanus e do Coletivo de Mulheres Alzira Reis.

Novas histórias
Jonatan Regis Vieira, 23, belorizontino, entrou para o curso de Nutrição e esteve na recepção. Ex-aluno do Colégio Técnico da UFMG (COLTEC), Jonatan contou que estudar na universidade já era um sonho e que a escolha pelo curso foi pela união do curso técnico que fez no COLTEC de Análises Clínicas e outra paixão, a gastronomia. “O que eu queria seguir antes de entrar para nutrição era gastronomia, conversando com outras pessoas eu entendi que eu queria seguir uma área mais ampla que tenha relação com alimentos e o curso que fiz, daí escolhi a nutrição”, conta. 

A motivação para a escolha do curso de graduação varia muito. Cláudia Ariana dos Santos, também de Belo Horizonte, entrou para o curso de Gestão de Serviços de Saúde e o escolheu por já se interessar pela área de saúde e também pela área administrativa. Ela encontrou no curso de Gestão a união desses dois interesses.

Além dos alunos conterrâneos da UFMG, alguns dos novos estudantes vieram de outros estados e cidades. Como é o caso da Letícia Caroline da Silva Costa, 19, que veio do Rio Grande do Norte para fazer a graduação em Enfermagem. Ela afirma que a UFMG sempre foi seu sonho e que mesmo com uma aprovação em sua cidade, preferiu se mudar para estudar em Belo Horizonte. Letícia conta, também, que a escolha pelo curso veio de sua vontade de ajudar as pessoas mais diretamente.

caloura indigenasNeste ano tiveram, ainda, entradas de alunos indígenas pelo programa de reserva de vagas. Ane Emanuele Marques Almeida, 19, foi uma dessas alunas que entrou no curso de Enfermagem. Ela veio de Aracruz-ES da Aldeia Caieiras Velhas no norte da cidade e conta que a mudança de cidade tem sido um desafio. “Eu morava no interior do estado, lá é um lugar tranquilo, mata para tudo quanto é lado, já a vida da cidade é bem diferente e mais agitada do que eu estou habituada”, narra. Ane conta, ainda, que planeja auxiliar a sua comunidade depois de formada com o que aprender na graduação e como profissional.

 

Redação: Teresa Cristina, estagiária de Jornalismo
Edição: Rosânia Felipe