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Programa da UFMG e da PBH forma para trabalho colaborativo em saúde

Professores, estudantes e dirigentes dos cursos da área de saúde da UFMG e técnicos e gestores da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) vão abrir nesta sexta-feira, 1º de fevereiro, as atividades do Programa PET-Saúde/Interprofissionalidade. O evento, que terá início às 14h, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (Avenida Afonso Pena, 2.336), terá debates sobre integração de ensino e serviço, interprofissionalidade, desafios na formação do estudante, promoção da saúde e controle social. O encontro contará também com a participação, entre outros, de representantes das pró-reitorias de Graduação e Extensão e do Conselho Municipal de Saúde.

Sob a coordenação da Universidade, grupos interprofissionais atuam nos ambientes de prática dos serviços de saúde que contam com estágios para os estudantes dos cursos de Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Gestão de Serviços de Saúde, Medicina, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Terapia Ocupacional. De acordo com o diretor de Mobilidade, Estágios e Bolsas da Pró-reitoria de Graduação, professor João Henrique Lara do Amaral, o programa, que está em sua primeira edição, funciona por meio de grupos tutoriais formados por estudantes, professores, assim como técnicos e gestores da PBH.

Articulação com o SUS
O Programa PET Saúde/Interprofissionalidade tem o objetivo de desenvolver a competência colaborativa, considerada fundamental para o enfrentamento dos complexos problemas de saúde no mundo contemporâneo. Segundo o projeto submetido ao Ministério da Saúde, “a Formação Interprofissional em Saúde (Fips) vem sendo discutida como premissa capaz de reorientar o modelo de formação e de atenção à saúde. No Brasil, essa discussão assume maior relevância pelo alinhamento entre as bases teóricas e metodológicas da interprofissionalidade com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e a inclusão da competência para o trabalho em equipe nas Diretrizes Curriculares Nacionais”.

O projeto se estrutura sobre dois eixos principais: a promoção da saúde e o controle social. Ainda segundo o texto, a ideia é “adequar as ações à realidade epidemiológica regional e servir como instrumento e expressão da democracia e da cidadania”.

Quinze professores, 17 profissionais preceptores e 36 estudantes (bolsistas e voluntários) estão envolvidos no programa, que terá duração de dois anos. Eles atuarão em cinco unidades básicas e em gerências regionais. Criado há cerca de 10 anos, o Programa de Educação Tutorial em Saúde (PET-Saúde) abriga ações destinadas à melhoria da formação para o trabalho e do sistema público de saúde. Os recursos para o desenvolvimento do Interprofissionalidade são originários do Fundo Nacional de Saúde.
(Com Centro de Comunicação da UFMG)