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Workshop aborda aplicativos acessíveis para o autocuidado em saúde

O projeto interinstitucional Empodera: Autonomia no Cuidado em Saúde, promove, nos dias 26 e 27 deste mês, o workshop Linguagem, acessibilidade e usabilidade no desenho de aplicativos móveis para o autocuidado em saúde. A atividade será focada nas dimensões de acessibilidade e usabilidade de aplicativos para smartphone e na necessidade da modelagem da linguagem verbal e língua de sinais para aplicativos.

Fruto de parceria entre o Laboratório Experimental de Tradução (Letra), do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, da Faculdade de Letras, do Núcleo de Pesquisa em Gestão, Educação e Avaliação em Saúde, da Escola de Enfermagem, e do Departamento de Estatística do Instituto de Ciências Exatas, o projeto tem como objetivo propiciar o empoderamento vinculado ao autocuidado em saúde. Por meio de ações de pesquisa, ensino e extensão, esse empoderamento é trabalhado em todas as dimensões, envolvendo os profissionais, os usuários do sistema de saúde e os pesquisadores da área.

A professora Adriana Pagano, pesquisadora do Letra, explica que o grupo tem trabalhado no desenvolvimento de dois aplicativos móveis destinados ao autocuidado de adolescentes. “Estamos com dois aplicativos em fase de elaboração e testes, um voltado para jovens com diabetes tipo 1, e o outro para crianças e adolescentes com doença falciforme. Nós, profissionais de Letras, participamos da parte de linguística aplicada e de adaptação da linguagem do aplicativo para deficientes visuais e auditivos", explica a professora.

O workshop abrigará três oficinas - sobre adequação da linguagem, acessibilidade e usabilidade - e duas palestras. As atividades, gratuitas, ocorrerão no Auditório 2003 da Faculdade de Letras, nos dias 26 e 27 de novembro, das 10h às 17h30. A programação e o formulário de inscrição estão disponíveis no site do evento.

Observatório da Linguagem e Inclusão
Durante o workshop será lançado o Observatório da Linguagem e Inclusão, ambiente de pesquisa e vigilância civil vinculado à Faculdade de Letras. “O observatório será um núcleo de formação e extensão voltado para a inclusão plena de identidades na Universidade, direitos de inclusão e superação de barreiras. Como instância de vigilância civil, atuará ainda na coleta e disponibilização de dados para a comunidade”, explica a professora Adriana Pagano.
(Com Centro de Comunicação da UFMG)