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Escola de Enfermagem realiza solenidade que marca início das comemorações de seus 85 anos

mesa de abertura 85 anosA Escola de Enfermagem completa, no próximo sábado, dia 7, 85 anos de fundação. Nesta quinta, 5 de julho, a comunidade acadêmica se reuniu com muita alegria para dar início às comemorações. A programação contou com cerimônia de abertura, apresentação do selo comemorativo, palestra sobre as conquistas e as mudanças históricas da EEUFMG e apresentação do Conjunto de música da Aeronáutica, Asas de Minas.

A mesa de abertura contou com a presença da diretora da Escola de Enfermagem da UFMG, professora Eliane Marina Palhares Guimarães, da vice-diretora, professora Sônia Maria Soares; da professora Eline Lima Borges, decana da Congreção, representando os professores da unidade; do chefe do setor de infraestrutura, Marcos Barbosa, representando os servidores técnico-administrativos e funcionários da Escola; e da aluna do curso de Enfermagem, Mariana Gonçalves de Souza, presidente do DAMAR (Diretório Acadêmico Marina Andrade Resende), representando os discentes.

Também marcaram presença no evento o diretor e a vice-diretora da Faculdade de Medicina da UFMG, professores Humberto José Alves e Alamanda Kfoury Pereira, a superintendente do Hospital das Clínicas da UFMG, Luciana de Gouvêa Viana e a gerente de Atenção à Saúde do HC, Andréa Maria Silveira.

Durante sua fala, a diretora Eliane lembrou alguns momentos do crescimento e desenvolvimento da Instituição ao longo dos anos, desde sua criação, em 7 de julho de 1933, como Escola de Enfermagem Carlos Chagas, até os dias de hoje, como Escola de Enfermagem da UFMG. Além disso, ela destacou que as comemorações dos 85 anos da Escola se prolongarão até 7 de julho de 2019.

selocomemorativo“Para citar apenas algumas atividades que compõe a programação, destaco a realização do Congresso Gestão em Serviços de Saúde, programado para acontecer nos dias 1, 2 e 3 de outubro. Como propostas de construção destacamos a realização de um encontro de gerações por meio de narrações de vivências na Escola do ontem, hoje e do amanhã; a criação de uma cápsula do tempo, na qual serão guardadas expectativas em relação à unidade, para ser aberta na virada da próxima década, quando então serão divulgadas as mensagens ali registradas; a inauguração da galeria das vice-diretoras, desejo manifestado desde a comemoração dos 80 anos e que pretende registrar de forma visual, as professoras que compartilharam a gestão da unidade”, declarou a diretora. 

A aluna Mariana Gonçalves agradeceu o convite de representar os alunos da Escola e destacou que as oportunidades que a UFMG proporciona são inúmeras, e que enquanto Presidente do DAMAR teve experiências enriquecedoras e construtivas, que ajudaram a entender melhor os processos da Escola. “Nessa trajetória dos 85 anos, muitos profissionais reconhecidos no Brasil e na América Latina passaram por aqui, demonstrando nossa força para a formação de profissionais qualificados, que possuem grande protagonismo nos serviços de saúde. Encontrei professores abertos ao diálogo e na busca de uma construção conjunta, o que me deixa muito feliz e me encoraja a continuar lutando e buscando melhores condições para nossa formação e trajetória”, conclui Mariana.

todos solenidade eeA reitora da UFMG, professora Sandra Goulart Almeida, também esteve presente na comemoração e relatou que a Escola de Enfermagem compõe um importante espaço de aprendizado e prestígio para o restante da UFMG. “Para nós, da UFMG, é uma grande satisfação comemorar os 85 anos da Escola de Enfermagem. Eu digo sempre que a universidade é feita de pessoas e esse é um momento especial para agradecermos a todos que contribuíram para a construção da Escola de Enfermagem da UFMG, essa instituição que é de qualidade, referência e principalmente de grande relevância para a nossa sociedade e nosso país. Dessa forma, desejo parabéns a comunidade que faz essa Escola crescer cada dia mais”.

Rupturas e continuidades na trajetória histórica da Escola de Enfermaem

A enfermeira e egressa da Escola, Fernanda Batista Oliveira Santos, ministrou uma palestra sobre a história da Unidade com o tema as “Rupturas e continuidades na trajetória histórica da Escola de Enfermagem da Universidade Federal Minas Gerais: desdobramentos da federalização 1950-2004”, uma parte de sua tese de doutorado.

De acordo com Fernanda Batista, o período de 1950 a 2004 da Escola ainda não havia sido estudado, dessa forma, muitas coisas são inéditas. “Das principais rupturas e continuidades na trajetória histórica da Escola de Enfermagem, podemos destacar dois marcos importantes. O ano de 1950 é o ano em que a Escola se torna parte da UFMG. O ano de 2004 também é muito importante, pois é o ano em que o doutorado da EEUFMG começou a funcionar; um ano de intensa transformação no âmbito da pesquisa. E esses 54 anos de trajetória são permeados por uma série de rupturas e continuidades para que a Escola tivesse condições de articular seu trabalho em torno do ensino, da pesquisa, da extensão e da pós-graduação”, explicou a enfermeira.

DSC 0859                                                                                        A enfermeira Fernanda Batista

Fernanda também destacou que durante todo o processo de criação da tese houve dificuldades e facilidades para criação desse estudo. “Das facilidades, a Escola conta com o Centro de Memória da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (CEMENF), que é um Centro privilegiado em relação à guarda da documentação da Escola. Ele não foi o único acervo consultado, obviamente precisamos intercalar e discutir os fatos com outros documentos, mas sem dúvidas o CEMENF foi imprescindível. Houve também produção de documentos orais, uma série de entrevistas com personalidades que ainda estão vivas, que têm lembrança dos fatos. E também as dificuldades, a produção desse tipo de trabalho sempre encontra alguns problemas, como, por exemplo, um relatório que não foi deixado à época, entre outras coisas. Conseguimos, apesar de ser um recorte bastante audacioso, 54 anos é um tempo longo e possui muitas histórias, ver que foi possível retratar os principais marcos e fazer um resgate do que é, e do que foi a trajetória história da EEUFMG”.

Ela enfatizou, ainda, que a história da Escola de Enfermagem foi seu trabalho na iniciação cientifica - graduação, em seu mestrado e doutorado, e que é de extrema importância conhecer o passado para compreensão das conjunturas atuais e futuras.

“À medida que conhecemos a nossa própria história, entendemos os vários caminhos. A tese fala um pouco disso também; entendendo o processo de institucionalização da Escola de Enfermagem da UFMG, permitimos desvelar um pouco do que foi o processo de profissionalização da enfermagem mineira.”, concluiu Fernanda.

todoseeufmgA comunidade acadêmida  e a banda Asas de Minas