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Cuidados com Aedes aegypti devem ser redobrados

A dengue, a zika e a chikungunya são alguns dos principais problemas de saúde pública nos países tropicais devido às condições socioambientais e comportamentais favoráveis à expansão do Aedes aegypti. O mosquito, causador das três doenças, gosta de água limpa e parada, onde se reproduz. Por isso mesmo, com a chegada do verão e das chuvas, aumenta o risco de transmissão das doenças.

Para combater o mosquito, são necessárias mudanças simples de atitudes e hábitos o ano inteiro, porém o cuidado deve ser redobrado nesta época do ano. Com o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade em geral para a importância de eliminar os focos do Aedes aegypti e, com isso, reduzir a dengue, a zika e a chikungunya, o Hospital das Clínicas da UFMG retoma a campanha educativa “Não Dê Chance para o Mosquito”.

Nela, o HC-UFMG ensina funcionários, pacientes e familiares do hospital a identificar objetos que possam se transformar em criadouros, como o copo plástico jogado no chão, local favorável para a fêmea do mosquito depositar os seus ovos. Com o acúmulo da água da chuva desta época do ano, esses ovos se desenvolvem, se transformando no mosquito. O único modo de evitar a doença é limpar e retirar tudo o que possa acumular água e oferecer risco.

Os casos de dengue e zika no Brasil devem ficar estáveis neste ano. No ano passado, 1,4 milhão de casos de dengue foram registrados no país. Já as infecções por chikungunya devem aumentar ainda mais, segundo previsão de especialistas do Ministério da Saúde.
(Com Assessoria de Comunicação do Hospital das Clínicas)